Se você chegou aqui querendo entender, de forma clara, se o FGC é por CPF ou por banco, fique tranquilo: você está exatamente no lugar certo.
Eu também já tive essa dúvida no início da minha vida como investidora e lembro bem do medo de colocar meu dinheiro em bancos menores, mesmo com rentabilidades maiores.
Hoje, depois de muito estudo e experiência prática, posso te explicar tudo de um jeito simples, direto e baseado no que realmente importa.
Antes de aprofundar, vou deixar uma resposta super objetiva para quem precisa da informação principal agora.
O que significa o FGC ser por CPF e por banco
A lógica da regra de proteção
Quando dizemos que o FGC é por CPF ou por banco, estamos afirmando que a garantia funciona assim: cada pessoa (CPF) tem direito a uma proteção de até R$ 250 mil em cada instituição financeira. Isso inclui todos os produtos elegíveis do mesmo banco, somados.
Se você tem R$ 50 mil em um CDB e R$ 150 mil em uma LCI, ambos no mesmo banco, a garantia considera os R$ 200 mil juntos — não separadamente.
Por que essa regra existe?
O objetivo é simples: proteger o investidor e, ao mesmo tempo, impedir que grandes valores fiquem concentrados em uma única instituição. É uma forma de manter o sistema financeiro saudável e reduzir riscos em caso de problemas com bancos menores.
Onde muita gente se engana
É muito comum achar que o FGC cobre “por produto”, mas isso é mito. A regra sempre soma tudo o que está na mesma instituição. Entender isso faz diferença para evitar exposição desnecessária e montar uma estratégia mais inteligente.
Exemplos que mostram como o FGC funciona na prática

Se você já tentou entender a regra e ficou confuso, calma: foi exatamente assim que eu me senti no começo. Só compreendi de verdade quando comecei a ver casos reais e simulações.
Exemplo 1: Investimentos em bancos diferentes
Se você investe R$ 200 mil em um banco e R$ 200 mil em outro, ambos estão totalmente protegidos. O ponto chave é que o FGC é por CPF e por banco, não por tipo de aplicação.
Exemplo 2: Vários CDBs no mesmo banco
5 CDBs de R$ 50 mil no mesmo banco são tratados como R$ 250 mil somados. Se esse banco quebrar, tudo está dentro da cobertura.
Exemplo 3: Quando você ultrapassa o limite
Se você coloca R$ 300 mil em um único banco, apenas R$ 250 mil terão cobertura. O restante fica descoberto.
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O limite global de R$ 1 milhão: o ponto mais esquecido pelos investidores
Esse é um dos detalhes mais importantes — e um dos mais esquecidos.
O teto geral do FGC
Além do limite de R$ 250 mil por banco, o FGC também tem um limite global: R$ 1 milhão por CPF, renovado a cada quatro anos.
Ou seja, se você tiver problemas com vários bancos diferentes dentro desse período, o máximo que o FGC vai cobrir, somando tudo, é R$ 1 milhão.
Como isso impacta quem investe valores maiores
Se você investe cifras mais altas, precisa distribuir bem entre instituições financeiras para não ultrapassar esse limite geral. Caso ultrapasse esse valor, vai precisar se reorganizar com tudo.
Como aproveitar a regra do FGC a seu favor
Saber que o FGC é por CPF ou por banco muda completamente a forma como você escolhe onde investir. Com a estratégia certa, você aumenta sua segurança e, ao mesmo tempo, consegue buscar retornos mais interessantes.
Diversificar é essencial
Colocar tudo em um único banco é o erro mais comum de iniciantes. Diversificar entre instituições diferentes te protege e ainda amplia as opções de rentabilidade.
Bancos menores e melhores rentabilidades
Bancos menores e plataformas digitais costumam oferecer as maiores taxas. Porém, o recomendado é analisar a classificação de risco antes de investir nestes bancos, embora exista o FGC para o caso de algum desses bancos quebrar.
Evitando exposição desnecessária
Sempre que você ultrapassa o limite em um banco, está correndo um risco totalmente evitável. Uma ideia pode ser que, se passar de R$ 230 mil em uma instituição, o ideal é que se faça uma redistribuição.
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A cobertura do FGC em bancos digitais, financeiras e cooperativas

Essa parte gera muita dúvida — e eu também já me embananei tentando entender.
Bancos digitais
A maior parte dos bancos digitais é, sim, coberta pelo FGC. Se for instituição participante, a proteção é idêntica à dos bancos tradicionais.
Financeiras e sociedades de crédito
Muita gente não sabe, mas essas instituições também são cobertas. Inclusive, são elas que oferecem CDBs com as melhores taxas.
Cooperativas de crédito
Aqui existe uma diferença importante: elas são cobertas pelo FGCoop, e não pelo FGC. Mas a lógica é bem parecida.
Conclusão
Agora que você entendeu com profundidade como funciona o FGC é por CPF ou por banco, já tem clareza suficiente para investir com mais segurança, estratégia e consciência.
Essa regra pode parecer confusa no começo, mas depois que você absorve, ela se torna uma das suas maiores aliadas na construção de uma carteira sólida.
Minha recomendação agora é: revise onde você está investindo, distribua o que for necessário, busque boas rentabilidades em bancos menores — com cuidado e sempre respeitando os limites — e mantenha estratégias inteligentes guiadas pela proteção do FGC.
Obrigada por ler este conteúdo até aqui! Fico muito feliz em te ajudar a entender como o FGC é por CPF ou por banco funciona e espero que você continue avançando com confiança no mundo dos investimentos.
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Perguntas frequentes sobre se o FGC é por CPF ou por banco
A proteção vale para cada CDB separado?
Não. A soma dos produtos no mesmo banco conta como uma única proteção.
O que acontece se um banco quebrar?
O FGC devolve até R$ 250 mil por CPF e por banco.
O Tesouro Direto tem FGC?
Não. Ele é garantido pelo Tesouro Nacional, que é ainda mais seguro.
Vale a pena aproveitar bancos menores?
Sim, especialmente porque as maiores rentabilidades costumam estar neles e você tem a cobertura do FGC. Mas atente-se à classificação de risco deste banco.

Olá, sou Mirela Sousa, administradora de empresas e apaixonada por finanças, investimentos, mentalidade de crescimento e empreendedorismo. Como criadora do Renda em Alta, acredito que a liberdade financeira e o sucesso na carreira não dependem só de sorte, mas sim de planejamento, conhecimento de qualidade e atitudes estratégicas.



