O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal cobrado sobre diversas operações financeiras, como investimentos, crédito e câmbio.
No contexto dos investimentos, o IOF incide principalmente sobre aplicações de renda fixa com resgate em menos de 30 dias, funcionando como uma forma de desestimular operações de curtíssimo prazo.
Esse imposto impacta diretamente a rentabilidade líquida do investidor e deve ser considerado no planejamento financeiro.
Contexto em Investimentos
O IOF é especialmente relevante em produtos como Tesouro Direto (Tesouro Selic), CDBs, LCIs/LCAs (quando aplicável), fundos de renda fixa e contas remuneradas.
Para investidores iniciantes e intermediários, entender como o IOF funciona é fundamental para evitar perdas desnecessárias.
Principais aplicações do IOF em investimentos:
– Renda fixa: incide em resgates feitos nos primeiros 30 dias, começando com alíquota de 96% e reduzindo diariamente até zerar.
– Tesouro Direto: o IOF só afeta quem resgata títulos dentro de 30 dias, especialmente no Tesouro Selic.
– Fundos de investimento: aplica-se em resgates precoces em fundos de renda fixa e multimercados, afetando o rendimento líquido.
– Câmbio para investimentos no exterior: o IOF aparece na compra de moeda ou envio de recursos para corretoras internacionais.
– Contas digitais remuneradas: plataformas como Nubank, Inter ou Mercado Pago já aplicam o IOF sobre resgates no período inicial.
Usos práticos:
– Planejamento de resgate para evitar incidência.
– Comparação de produtos com e sem IOF (ex.: CDB vs. LCI).
– Análise da rentabilidade líquida, considerando imposto e prazos.
Links Relacionados
– Veja também: Renda Fixa, Liquidez, Investimento
– Fonte externa recomendada: Banco Central do Brasil (documentação oficial sobre IOF)
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